sexta-feira, outubro 27, 2006

Os Fungos...

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Foda-se!

Millor Fernandes é um dos grandes humoristas brasileiros. Não resisto a publicar aqui um seu texto , perfeitamente imperdível! Leiam, que vale a pena!

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "Foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "Foda-se!"? O "Foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "Foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?
"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?
Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”
Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e...

Foda-se!!!

Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”
Atente no que lhe digo!
Por Millor Fernandes (adaptado)

Coisas da Profissão...

Num fim de tarde, um ginecologista aguarda sua última paciente que não há meio de chegar.
Ao fim de 45 minutos, ele supõe que ela já não vem e resolve tomar um gin tónico para relaxar, antes de voltar para casa. Instala-se confortavelmente numa poltrona e começa a ler o jornal, quando a campainha toca. É a paciente que chega toda envergonhada e pede desculpas pelo atraso.
- Não tem importância! - responde o médico - Eu estava a beber um gin tónico enquanto a esperava. Quer um também para relaxar?
- Aceito com prazer - responde a paciente aliviada.
Ele serve-lhe um copo, senta-se na sua frente e começam a conversar. De repente, ouve-se um barulho de chave na porta do consultório.
O médico tem um sobressalto, levanta-se bruscamente e diz:
- A minha mulher! Depressa! Tire a roupa e abra as pernas!

domingo, outubro 22, 2006

Funções Corporativas...

Um homem está a conduzir o seu carro, quando a certa altura percebe que se perdeu. Dá conta de outro homem que passa por perto, encosta ao passeio e chama-o:
- Desculpe, pode dar-me uma ajuda? Prometi a um amigo encontrar-me com ele às 14h, estou meia hora atrasado e não sei onde me encontro.
- Claro que o posso ajudar. O senhor encontra-se num automóvel, entre os 38 e os 39 graus de latitude norte e os 9 e 10 graus de longitude oeste, são 14 horas, 23 minutos e 42 segundos, hoje é quarta-feira e estão 27 graus centígrados.
- O senhor é informático?
- Exactamente! Como é que sabe?
- Porque tudo o que me disse está correcto do ponto de vista técnico, mas é inútil do ponto de vista prático. De facto, não sei o que fazer com a informação que me deu e continuo aqui perdido.
- Então o senhor deve ser um chefe, certo? - responde o informático
- Na realidade sou mesmo. Mas. como percebeu?
- Muito fácil: não sabe nem onde se encontra, nem para onde ir; fez uma promessa que não faz a menor ideia de como vai cumprir e agora espera que outro qualquer lhe resolva o problema. De facto, encontra-se exactamente na mesma situação em que estava antes de nos encontrarmos, mas agora, por um qualquer estranho motivo, a culpa acaba por ser minha!

quinta-feira, outubro 05, 2006

Volúvel

Uma garota vai-se confessar. Ajoelha-se e começa a lalar com o padre:
"- Padre, preciso que o senhor me perdoe pelos meus pecados..."
"- Conte os seus pecados, minha filha."
"- Eu estou noiva há 3 anos e vou casar para a semana que vem. Ontem à tarde, encontrei um ex-colega de trabalho. Ficámos na conversa, e depois ele convidou-me para conhecer o apartamento dele, e eu fui. E terminámos na cama, padre. Sabe, padre, é que eu sou tão volátil..."
"- Volúvel, minha filha."-disse o Padre.
"- Antes de ontem eu encontrei um amigo que não via há muitos meses. Conversámos, fomos jantar, e ele levou-me pra conhecer um motel novo que inaugurou. Eu fui, e terminámos na cama, padre. É que eu sou tão volátil, padre."
"- Volúvel, minha filha, volúvel."- Volta a corrigir o Padre.
"- No dia anterior, eu vi um amigo meu no shopping, e fui falar com ele. Conversa vai conversa vem, ele levou-me para o apartamento dele. onde terminámos na cama. É que eu sou tão vo... Como é mesmo a palavra, padre?"
"- Puta, minha filha. Puta!!!"

7

Ainda hoje muitas pessoas quando escrevem o número 7 utilizam uma barra horizontal suplementar na metade do algarismo. A maior parte das tipografias tem-na feito desaparecer, como se pode constatar digitando a tecla 7 do teclado.
Porque sobreviveu então essa barra até aos nossos dias?
Há muitos séculos atrás, nos tempos bíblicos, Moisés estava no monte Sinai e foram-lhe ditados os 10 mandamentos.
Mais tarde, ele, em voz alta, transmitiu-os à multidão, um por um. Quando chegou no mandamento número sete, Moisés anunciou:
"Não desejarás a mulher do próximo!"
E a multidão gritou:
"Risca o sete...!!!!!! Risca o sete...!!!!!!!!!!"